Famílias das viítimas do acidente em Vinhedo recebem apoio da VoePass

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A VoePass, responsável pelo avião que caiu em Vinhedo, São Paulo, matando 62 pessoas na sexta-feira (9/8), acionou sua seguradora para auxiliar as famílias das vítimas, concentradas na capital paulista enquanto aguardam a liberação dos corpos para sepultamento. Todos os corpos foram resgatados até a tarde de sábado (10/8) e encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo. Até a noite de domingo (11/8), 12 corpos já haviam sido liberados.

A Defensoria Pública do Paraná informou que a corretora Alper e a seguradora Starr estão trabalhando para fornecer suporte à VoePass, antiga Passaredo, no atendimento às famílias das vítimas. A VoePass, contudo, recusou-se a fornecer mais detalhes ao ser questionada.No domingo, membros das Defensorias Públicas, representantes da empresa, parentes das vítimas, Ministério Público de São Paulo (MPSP) e Polícia Federal (PF) participaram de uma reunião para discutir as providências após a liberação dos corpos.

Segundo a legislação brasileira, a VoePass deve manter uma apólice de seguro chamada Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo (Reta), que cobre danos a passageiros ou parentes, com valor de até R$ 103 mil por vítima. Além disso, os parentes podem buscar indenizações por danos morais e patrimoniais.Referindo-se ao acordo de indenização que foi estabelecido após o acidente da TAM em 2007, que matou 199 pessoas, a câmara de mediação estabeleceu um sistema para indenizações que foi aceito por 90% dos familiares.

A identificação dos responsáveis e as punições relacionadas ao acidente ocorrerão em processos criminais, separados das negociações de indenização.A Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo aguardam os laudos periciais e o relatório do Cenipa, da Força Aérea Brasileira (FAB), para determinar eventuais indiciamentos.

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