Fã processa Ivete Sangalo após ser ‘esmagada’ em bloco de carnaval
Caso aconteceu em fevereiro deste ano durante o Bloco do Coruja, em Salvador, Bahia
A cantora Ivete Sangalo está sendo processada por uma foliã do Bloco do Coruja, evento carnavalesco realizado em Salvador em fevereiro de 2024. Na ação, a fã alega danos morais e pede a responsabilização da artista, afirmando ter sido esmagada durante a concentração do bloco.
A medida judicial foi aberta em março, com a fã e sua companheira alegando terem sofrido danos morais e materiais devido à aglomeração descontrolada. A autora afirma ter sido prensada contra as grades de apoio do bloco de Ivete Sangalo e ter sofrido um ataque de pânico. As informações foram divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles. O incidente ocorreu no dia 10 de fevereiro, no Farol da Barra, Salvador, quando uma multidão se reuniu para ver Ivete Sangalo. A autora do processo e sua companheira haviam comprado o abadá, cujos ingressos custaram R$ 2,4 mil.
O bloco, programado para sair às 16h45, sofreu um atraso de quase três horas, fazendo com que o público de outros blocos se juntasse ao de Ivete Sangalo, criando uma multidão descontrolada. Após a longa espera, a autora se dirigiu para a parte traseira do bloco, próxima aos carros de apoio.
Às 19h30, Ivete Sangalo anunciou que, devido a problemas técnicos, o trio do cantor Leo Santana teria que passar na frente. Nesse momento, a aglomeração ficou fora de controle e os foliões protestaram devido à falta de espaço para a manobra. Mesmo assim, o carro avançou sobre o público, criando um cenário descrito pela autora como “horroroso”.
A fã afirma que os foliões pediram ajuda para parar a movimentação do trio, mas foram ignorados. Ela alega que a produção do evento e a cantora causaram uma “situação de risco grave de morte e iminente à segurança das pessoas”. Na ação judicial, a autora também relata ter presenciado o desmaio de uma jovem de 14 anos, que teria sido pisoteada pela multidão. Os representantes legais do casal afirmam que, durante a crise de pânico e o suposto esmagamento, “um cordeiro do bloco Coruja agrediu a autora com cotoveladas no braço para esticar a corda”.
O incidente foi registrado em um boletim de ocorrência antes de a autora levar o caso adiante. Na Justiça, ela agora pede uma indenização de R$ 50 mil e o ressarcimento do valor dos ingressos, totalizando R$ 52,9 mil.